Profissional que trabalha em diversos segmentos relacionados às questões sociais e de políticas públicas, o assistente social precisa driblar dificuldades para encarar a complexidade da realidade do meio em que atua. Hoje, no dia em que se comemora o Dia Municipal da Assistência Social, na Capital, quem pede socorro é o setor que também precisa ser assistido.
Segundo Elisabete Borgianni, presidente da Associação de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (ASSPTJ), a maior dificuldade enfrentada pela classe é a ausência de políticas públicas para o atendimento das necessidades da população com as quais trabalha.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direito de todo cidadão. No entanto, segundo Elisabete, “a população sente essa carência na pele”.
Em São Paulo, a presidente da ASSPTJ aponta a saúde mental como a situação mais complexa. “É inadmissível em um município do porte de São Paulo, com o orçamento que possui, deixar seus cidadãos misturados ao lixo e sem os cuidados necessários, sem encaminhamento, sem tratamento”, disse Elisabete, referindo-se aos moradores em situação de rua que ocupam ruas e praças no Centro da Capital.
Serviço social brasileiro é referência
Violações dos direitos sociais, como, por exemplo, a ausência de habitação digna, problemas relacionados às políticas públicas de saúde, educação e saneamento básico, e questões ligadas à desigualdade social são atribuições do setor.
Segundo o Conselho Federal de Serviço Social, para exercer a atividade o profissional de assistência social precisa submeter-se aos valores do Código de Ética Profissional e às normas e regras da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/1993).
Mas mesmo em meio às dificuldades, segundo a presidente da ASSPJT, Elisabete Borgianni, a área se tornou referência e chegou a ser copiada por outros países. “O serviço social do Brasil serviu como referência para Portugal e os países do Mercosul”, afirmou.
Desvalorização e baixo investimento
Para a presidente da ASSPJT, Elisabete Borgianni, os profissionais de assistência social precisam lidar ainda com a desvalorização salarial e das condições de trabalho que sofre a carreira, principalmente em órgãos da esfera pública. “Tenho uma defasagem salarial de 26%”, disse.
Segundo Elisabete, o setor também perde com a falta de investimentos. “O TJ previu para atender a área de adoção R$ 25 milhões no orçamento de 2011. Mas o governo do Estado de São Paulo cortou esse valor para R$ 10”, lamentou.
O valor seria para prestar atendimento nas áreas de adoção de crianças e dos adolescentes detidos na Fundação Casa.
Segundo Elisabete Borgianni, presidente da Associação de Assistentes Sociais e Psicólogos do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (ASSPTJ), a maior dificuldade enfrentada pela classe é a ausência de políticas públicas para o atendimento das necessidades da população com as quais trabalha.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), a assistência social, política pública não contributiva, é dever do Estado e direito de todo cidadão. No entanto, segundo Elisabete, “a população sente essa carência na pele”.
Em São Paulo, a presidente da ASSPTJ aponta a saúde mental como a situação mais complexa. “É inadmissível em um município do porte de São Paulo, com o orçamento que possui, deixar seus cidadãos misturados ao lixo e sem os cuidados necessários, sem encaminhamento, sem tratamento”, disse Elisabete, referindo-se aos moradores em situação de rua que ocupam ruas e praças no Centro da Capital.
Serviço social brasileiro é referência
Violações dos direitos sociais, como, por exemplo, a ausência de habitação digna, problemas relacionados às políticas públicas de saúde, educação e saneamento básico, e questões ligadas à desigualdade social são atribuições do setor.
Segundo o Conselho Federal de Serviço Social, para exercer a atividade o profissional de assistência social precisa submeter-se aos valores do Código de Ética Profissional e às normas e regras da Lei de Regulamentação da Profissão (Lei 8.662/1993).
Mas mesmo em meio às dificuldades, segundo a presidente da ASSPJT, Elisabete Borgianni, a área se tornou referência e chegou a ser copiada por outros países. “O serviço social do Brasil serviu como referência para Portugal e os países do Mercosul”, afirmou.
Desvalorização e baixo investimento
Para a presidente da ASSPJT, Elisabete Borgianni, os profissionais de assistência social precisam lidar ainda com a desvalorização salarial e das condições de trabalho que sofre a carreira, principalmente em órgãos da esfera pública. “Tenho uma defasagem salarial de 26%”, disse.
Segundo Elisabete, o setor também perde com a falta de investimentos. “O TJ previu para atender a área de adoção R$ 25 milhões no orçamento de 2011. Mas o governo do Estado de São Paulo cortou esse valor para R$ 10”, lamentou.
O valor seria para prestar atendimento nas áreas de adoção de crianças e dos adolescentes detidos na Fundação Casa.
Metro News :CIDADE :
12 de novembro de 2010 - 08:57
Assistência Social também pede socorro
Marcela Fonseca
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