O Legislativo paulista retoma seus trabalhos na semana que vem depois de ter vivido sete meses de baixa produtividade, período em que o foco dos deputados esteve voltado para as eleições. Na prática, a Assembleia Legislativa funcionou em apenas dois meses desde julho.
Neste período, em que estão incluídos cerca 70 dias de recesso, os deputados estaduais custaram aos paulistas R$ 78,7 milhões. O levantamento feito pela Folha considera salários dos parlamentares e seus assessores, auxílio-moradia e verba de gabinete.
Do início do segundo semestre até 19 de outubro, a Casa não votou nenhum projeto. Nesse período, o Legislativo funcionou à base de sessões com discursos de raros parlamentares.
Suplentes que ficarão 45 dias no cargo terão 13º e auxílio-moradia
Sete suplentes de deputado que tomarão posse em 1º de fevereiro no Legislativo paulista e ficarão apenas 45 dias no cargo vão receber 13º salário e auxílio-moradia.
Um oitavo suplente, que tomou posse no dia 6, e ficará 69 dias no cargo, também ganhará os benefícios. Cada um deles deverá receber R$ 22,2 mil, já que o salário, a partir de fevereiro, subirá para R$ 20 mil, e o auxílio-moradia é de R$ 2.250.
A Assembleia gastará R$ 178 mil com verbas extras para os deputados em mandato-tampão. A partir de 1º de fevereiro, serão 12 deputados nessa condição.
"Assembleia não tem nada para votar", diz presidente
O presidente da Assembleia de SP, Barros Munhoz (PSDB), admite que a produtividade da Casa foi menor durante o segundo semestre, mas afirma que o Legislativo cumpriu todas as obrigações previstas para 2010.
"Talvez a gente possa ser criticado por agir corretamente. Estamos rigorosamente em dia com a pauta. A Assembleia não tem nada para votar", disse ele.
Entre a lei e o voto, instinto dos políticos escolhe o voto
É possível encontrar deputados que passaram a Legislatura sem tomar a iniciativa de propor uma só lei. Mas deputado sem voto não existe. Entre a lei e o voto, o instinto de sobrevivência do político exige que ele fique com o voto. Sem lei, pode ser. Sem voto, nunca.
É essa a explicação da inoperância da Assembleia Legislativa de São Paulo -e de outros Legislativos- em anos eleitorais.
Os deputados, nesse período, precisam se jogar de corpo e alma na campanha política e muitas vezes suas bases eleitorais ficam distantes da Casa de leis.
Folha de S. Paulo
Neste período, em que estão incluídos cerca 70 dias de recesso, os deputados estaduais custaram aos paulistas R$ 78,7 milhões. O levantamento feito pela Folha considera salários dos parlamentares e seus assessores, auxílio-moradia e verba de gabinete.
Do início do segundo semestre até 19 de outubro, a Casa não votou nenhum projeto. Nesse período, o Legislativo funcionou à base de sessões com discursos de raros parlamentares.
Suplentes que ficarão 45 dias no cargo terão 13º e auxílio-moradia
Sete suplentes de deputado que tomarão posse em 1º de fevereiro no Legislativo paulista e ficarão apenas 45 dias no cargo vão receber 13º salário e auxílio-moradia.
Um oitavo suplente, que tomou posse no dia 6, e ficará 69 dias no cargo, também ganhará os benefícios. Cada um deles deverá receber R$ 22,2 mil, já que o salário, a partir de fevereiro, subirá para R$ 20 mil, e o auxílio-moradia é de R$ 2.250.
A Assembleia gastará R$ 178 mil com verbas extras para os deputados em mandato-tampão. A partir de 1º de fevereiro, serão 12 deputados nessa condição.
"Assembleia não tem nada para votar", diz presidente
O presidente da Assembleia de SP, Barros Munhoz (PSDB), admite que a produtividade da Casa foi menor durante o segundo semestre, mas afirma que o Legislativo cumpriu todas as obrigações previstas para 2010.
"Talvez a gente possa ser criticado por agir corretamente. Estamos rigorosamente em dia com a pauta. A Assembleia não tem nada para votar", disse ele.
Entre a lei e o voto, instinto dos políticos escolhe o voto
É possível encontrar deputados que passaram a Legislatura sem tomar a iniciativa de propor uma só lei. Mas deputado sem voto não existe. Entre a lei e o voto, o instinto de sobrevivência do político exige que ele fique com o voto. Sem lei, pode ser. Sem voto, nunca.
É essa a explicação da inoperância da Assembleia Legislativa de São Paulo -e de outros Legislativos- em anos eleitorais.
Os deputados, nesse período, precisam se jogar de corpo e alma na campanha política e muitas vezes suas bases eleitorais ficam distantes da Casa de leis.
25/01/2011 - 08h50
0 comments:
Postar um comentário
Muito obrigado pelo seu comentario