Segundo o especialista em tratamento de dependências químicas do Instituto de Psiquiatria do HC, Arthur Guerra de Andrade, o objetivo é que o novo espaço seja referência na formulação de políticas públicas nacionais, realização de pesquisas e tratamento. "O foco não pode estar apenas no médico, mas também na assistência social. A intervenção médica é mais eficaz quando se tem um diagnóstico social do paciente", disse o psiquiatra. Para traçar esse diagnóstico social, o centro contará com equipes multidisciplinares, com assistentes sociais, enfermeiros e psicólogos.
Para a implantação do prédio, cerca de R$ 11 milhões já estão empenhados, por meio de uma parceria com a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad). Os recursos serão exclusivos para as obras, e outros R$ 400 mil por ano estão previstos para a manutenção do prédio. O local terá ainda centros de pesquisa, salas de aula e de reuniões, e deverá ser implantado numa área de 3 mil metros quadrados, ao lado do HC.
Outro centro-colaborador, semelhante ao de São Paulo, deverá ser implantado no Hospital de Clínicas de Porto Alegre. "A mesma parceria com a Senad foi firmada no Rio Grande do Sul", adiantou Arthur Guerra.
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