SÃO PAULO -Um levantamento produzido pela Clínica de Reabilitação Mental do Hospital Estadual de Taipas, unidade da Secretaria da Saúde, aponta que a presença da família é fundamental para a recuperação de dependentes de álcool e outras drogas. O serviço, que observou 171 casos entre maio de 2009 e maio de 2010, também constatou que a dependência alcoólica representa 45% dos pacientes internados para desintoxicação.
Dos casos analisados 92% contaram com o apoio de familiares durante a internação. Entretanto, os 8% que não obtiveram acompanhamento apresentaram histórico de rompimento de vínculo familiar e de empobrecimento do convívio social, acarretando dificuldade ao tratamento hospitalar.
"As famílias são envolvidas com objetivo de redefinir o sintoma, resgatar a mútua responsabilidade de cada membro pelo funcionamento do paciente internado e ampliar a rede de ajuda posterior à alta hospitalar", afirma a assistente social da Clínica de Reabilitação Mental do hospital, Madalena de Fátima Marques.
Além dos acompanhamentos psiquiátrico e psicoterapêutico, os familiares têm importante papel dentro do processo de desintoxicação realizado no período de internação. Eles participam de grupos de apoio e os parentes dos pacientes com casos mais complexos ainda participam de atendimento individual.
Segundo Vera Lúcia Gomes, psiquiatra do serviço, os dependentes de álcool são os mais suscetíveis a uma recaída. "Às vezes, ao ver o paciente em melhor estado, a própria família o estimula a tomar bebida alcoólica em período de reabilitação, durante encontros sociais, como festas e happy hour", explica a especialista. "Isto é extremamente equivocado".
A Clínica de Reabilitação Mental do Hospital Geral de Taipas presta atendimento referenciado aos pacientes encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) dos municípios de São Paulo e região metropolitana. Com média de internação aproximada de 20 dias, os pacientes contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e equipe de apoio.
Dos casos analisados 92% contaram com o apoio de familiares durante a internação. Entretanto, os 8% que não obtiveram acompanhamento apresentaram histórico de rompimento de vínculo familiar e de empobrecimento do convívio social, acarretando dificuldade ao tratamento hospitalar.
"As famílias são envolvidas com objetivo de redefinir o sintoma, resgatar a mútua responsabilidade de cada membro pelo funcionamento do paciente internado e ampliar a rede de ajuda posterior à alta hospitalar", afirma a assistente social da Clínica de Reabilitação Mental do hospital, Madalena de Fátima Marques.
Além dos acompanhamentos psiquiátrico e psicoterapêutico, os familiares têm importante papel dentro do processo de desintoxicação realizado no período de internação. Eles participam de grupos de apoio e os parentes dos pacientes com casos mais complexos ainda participam de atendimento individual.
Segundo Vera Lúcia Gomes, psiquiatra do serviço, os dependentes de álcool são os mais suscetíveis a uma recaída. "Às vezes, ao ver o paciente em melhor estado, a própria família o estimula a tomar bebida alcoólica em período de reabilitação, durante encontros sociais, como festas e happy hour", explica a especialista. "Isto é extremamente equivocado".
A Clínica de Reabilitação Mental do Hospital Geral de Taipas presta atendimento referenciado aos pacientes encaminhados pelos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) dos municípios de São Paulo e região metropolitana. Com média de internação aproximada de 20 dias, os pacientes contam com o apoio de uma equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeira, terapeuta ocupacional e equipe de apoio.
http://www.oreporter.com/Por Redação - 20.03.2011 às 22:29:00
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