Plano tem como objetivo superar a condição de extrema pobreza a que estão submetidos 16,2 milhões de brasileiros
"É preciso que a população em situação de extrema pobreza encontre este Brasil que cresce, cheio de oportunidades". A frase é da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello, que apresentou nesta quinta-feira (19), em Brasília, ao lado do ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, as linhas gerais do Plano Brasil sem Miséria aos movimentos sociais urbanos, catadores de materiais recicláveis e população em situação de rua.
Tereza Campello frisou que o programa – cujo objetivo é superar a condição de extrema pobreza a que estão submetidos 16,2 milhões de brasileiros - não altera nem substitui o conjunto das políticas já consolidadas, mas objetiva melhorá-las, e esta construção precisa ter a participação da sociedade. "O Plano é uma grande força-tarefa do Governo Federal, dos estados e dos municípios direcionada a esta população que é a mais vulnerável, em situação de extrema pobreza".
Ao falar sobre o contexto em que o Plano Brasil sem Miséria foi criado, a ministra salientou o crescimento do País. "Não estamos partindo do zero. Nesses oito anos avançamos muito, muitas pessoas saíram da pobreza, ingressaram na classe média, no consumo, e esta inclusão de milhões de brasileiros não se deve somente ao crescimento, mas sim a algumas decisões políticas", lembrou. "Quando construímos o Bolsa Família, muitos disseram que era assistencialismo". A ministra destacou o aumento do emprego e de sua formalização, a valorização do salário mínimo e a consolidação de programas de transferência de renda - como o Bolsa Família – como exemplos do crescimento do País.
Tereza Campello explicou que, para alcançar os objetivos do Plano, foi necessário cruzar os mapas da carência de renda com os mapas da falta de serviços e da oferta de oportunidades. "Temos que fazer com que essa população que precisa de emprego, de renda e de acesso aos serviços básicos se encontre com esse Brasil que cresce", afirmou. Durante a apresentação dos desafios e dos eixos de atuação do Plano, a ministra lembrou que trata-se de "um plano ordenado e organizado pela própria presidenta Dilma Rousseff". A ministra também expressou o comprometimento do governo em aprofundar os debates com cada área de interesse.
O debate teve a presença de representantes de movimento sociais urbanos de vários estados: a Central de Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), os movimentos nacionais dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), da População de Rua (MNPR) e de Luta pela Moradia (MNLM), e a União Nacional pela Moradia Popular (UNMP).
As entidades fizeram diversas reivindicações e manifestaram opiniões, como a preocupação expressa no pronuniciamento de Severino Lima, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, de que "não se crie apenas um superprograma que não contemple as necessidades da população mais pobre, e sim um plano para a melhoria de vida destas famílias". Evaniza Rodrigues, do Fórum Nacional de Reforma Urbana, destacou a importância das iniciativas autogestionárias dos movimentos, que podem impulsionar a inclusão social. "É necessário também empoderar os movimentos para que eles possam pressionar e exigir das prefeituras o cumprimento de suas demandas", acrescentou.
Rogéria de Paula
Ascom/MDS
(61) 3433-1105
www.mds.gov.br/ssaladeimprensa
Tereza Campello frisou que o programa – cujo objetivo é superar a condição de extrema pobreza a que estão submetidos 16,2 milhões de brasileiros - não altera nem substitui o conjunto das políticas já consolidadas, mas objetiva melhorá-las, e esta construção precisa ter a participação da sociedade. "O Plano é uma grande força-tarefa do Governo Federal, dos estados e dos municípios direcionada a esta população que é a mais vulnerável, em situação de extrema pobreza".
Ao falar sobre o contexto em que o Plano Brasil sem Miséria foi criado, a ministra salientou o crescimento do País. "Não estamos partindo do zero. Nesses oito anos avançamos muito, muitas pessoas saíram da pobreza, ingressaram na classe média, no consumo, e esta inclusão de milhões de brasileiros não se deve somente ao crescimento, mas sim a algumas decisões políticas", lembrou. "Quando construímos o Bolsa Família, muitos disseram que era assistencialismo". A ministra destacou o aumento do emprego e de sua formalização, a valorização do salário mínimo e a consolidação de programas de transferência de renda - como o Bolsa Família – como exemplos do crescimento do País.
Bruno Spada/MDS
Tereza Campello explica plano para retirar da extrema pobreza 16,2 milhões de brasileirosO debate teve a presença de representantes de movimento sociais urbanos de vários estados: a Central de Movimentos Populares (CMP), a Confederação Nacional das Associações de Moradores (Conam), o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), o Fórum Nacional de Reforma Urbana (FNRU), os movimentos nacionais dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR), da População de Rua (MNPR) e de Luta pela Moradia (MNLM), e a União Nacional pela Moradia Popular (UNMP).
As entidades fizeram diversas reivindicações e manifestaram opiniões, como a preocupação expressa no pronuniciamento de Severino Lima, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, de que "não se crie apenas um superprograma que não contemple as necessidades da população mais pobre, e sim um plano para a melhoria de vida destas famílias". Evaniza Rodrigues, do Fórum Nacional de Reforma Urbana, destacou a importância das iniciativas autogestionárias dos movimentos, que podem impulsionar a inclusão social. "É necessário também empoderar os movimentos para que eles possam pressionar e exigir das prefeituras o cumprimento de suas demandas", acrescentou.
Rogéria de Paula
Ascom/MDS
(61) 3433-1105
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Fonte: MDS
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