Ações buscam cadastrar a população que ainda não está incluída em programas sociais, informar sobre diversos temas e capacitar os cidadãos. Além dos atendimentos sociais de inclusão, também são implementadas ações nas áreas de saúde, higiene e capacitação profissional. Meta do Governo Federal é erradicar a extrema pobreza até 2014
Brasília, 15 – Municípios brasileiros realizam ações para incluir a população que ainda está fora de programas sociais, como o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Uma das iniciativas mais adotadas é o uso de carros, equipados com computador e acesso à internet, que possibilitam o atendimento dos moradores em suas comunidades. A identificação dos habitantes mais miseráveis é imprescindível para o Brasil erradicar a extrema pobreza até 2014, conforme preconiza a presidenta Dilma Rousseff.
A Prefeitura de Natal (RN), por exemplo, levará a equipe e todas as ações administrativas, neste sábado (16/07), ao bairro Cidade da Esperança, na zona oeste da cidade. Trata-se da terceira edição da caravana realizada em áreas da capital neste ano. Segundo o secretário adjunto do Trabalho e Assistência Social, Pedro Costa, o Natal em Ação localiza, com esse atendimento volante, muitas pessoas pobres sem qualquer benefício. “Isso ocorre pela falta de informação ou de miséria em que a pessoa se encontra”, explica.
O trabalho realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e pelas equipes que visitam os bairros não é suficiente para erradicar a pobreza extrema, observa o secretário. Por este motivo, a prefeitura decidiu implantar a equipe volante.
Na última edição, ocorrida em maio, as 14 secretarias municipais envolvidas atenderam cerca de 200 pessoas. “Destas, 40 pessoas eram de famílias que atendiam aos critérios de baixa renda, mas não recebiam o Bolsa Família”, revela Pedro Costa. O programa de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o que chama mais atenção nos atendimentos especiais feitos pela Prefeitura de Natal.
A equipe que trabalha para verificar o motivo do bloqueio de benefícios e para fazer cadastro ou atualizar informações cadastrais é composta por 26 técnicos. Estão previstas 14 edições até o final do ano. Além da área social, são realizados atendimentos nas áreas de saúde, higiene e capacitação profissional. A prefeitura envolve a comunidade na programação do evento e disponibiliza outros serviços como construção de lombadas, limpeza e reparo na pavimentação de ruas.
Serra Negra – Na cidade paulista a grande parte da pobreza localiza-se na área rural, situação que exige o deslocamento da equipe da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social para identificar as pessoas que precisam das políticas sociais. “Mapeamos o município e programamos o atendimento pela equipe volante em sete bairros”, afirma a gestora municipal do Programa Bolsa Família, Daniela Soares dos Santos.
A gestão municipal faz o trabalho itinerante desde 2009 e destaca os resultados alcançados. À época, 376 famílias eram atendidas pelo Bolsa Família. Em julho de 2011, o benefício do programa está disponível para 679 famílias. “As pessoas não tinham a cultura de procurar o Cras e também não sabiam dos seus direitos”, explica Daniela Santos. A equipe precisou adotar artifícios para chamar a atenção dos habitantes. “Com recursos do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) contratamos duas empresas: uma leva brinquedo para crianças e a outra disponibiliza oficinas de gesso, artesanato e cultura”.
A Secretaria de Assistência fez uma parceria com a de Esporte que envia profissionais de Educação Física. Nos espaços das Associações de bairros além do atendimento, ocorrem palestras sobre saúde, o Bolsa Família, BPC, Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil). Com a atuação itinerante, a gestão municipal conseguiu traçar um perfil dos problemas de cada bairro da cidade. Este diagnóstico, acrescenta Daniela Santos, “vai permitir à secretaria tratar cada problema identificado”. O atendimento à população melhorou depois que o (Centro Especializado de Referência de Assistência Social) Creas foi inaugurado no município, em maio, lembra a gestora.
Belford Roxo - A ação itinerante da cidade fluminense, realizada uma vez por mês, destina-se exclusivamente à inclusão de famílias no Cadastro Único – base de dados utilizada para seleção de beneficiários do Bolsa Família e outros programas sociais – e à atualização cadastral. “Esses atendimentos acontecem em áreas distantes dos Cras”, declara o coordenador municipal do Bolsa Família, Jean Silveira.
Embora faça parte do território do estado do Rio de Janeiro, o município encontra dificuldades de acesso à internet em algumas áreas, o que dificulta o trabalho de cadastramento e atualização cadastral das famílias. As ações etinerantes são realizadas nas escolas. E toda solicitação que não pode ser atendida no local é encaminhada para os setores sociais adequados.
Roseli Garcia
Ascom/MDS
(61) 3433-1106
www.mds.gov.br/saladeimprensa
A Prefeitura de Natal (RN), por exemplo, levará a equipe e todas as ações administrativas, neste sábado (16/07), ao bairro Cidade da Esperança, na zona oeste da cidade. Trata-se da terceira edição da caravana realizada em áreas da capital neste ano. Segundo o secretário adjunto do Trabalho e Assistência Social, Pedro Costa, o Natal em Ação localiza, com esse atendimento volante, muitas pessoas pobres sem qualquer benefício. “Isso ocorre pela falta de informação ou de miséria em que a pessoa se encontra”, explica.
O trabalho realizado nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e pelas equipes que visitam os bairros não é suficiente para erradicar a pobreza extrema, observa o secretário. Por este motivo, a prefeitura decidiu implantar a equipe volante.
Na última edição, ocorrida em maio, as 14 secretarias municipais envolvidas atenderam cerca de 200 pessoas. “Destas, 40 pessoas eram de famílias que atendiam aos critérios de baixa renda, mas não recebiam o Bolsa Família”, revela Pedro Costa. O programa de transferência de renda do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o que chama mais atenção nos atendimentos especiais feitos pela Prefeitura de Natal.
Divulgação
Para maior abrangência dos programas sociais, as prefeituras levam equipes volantes do Cras aos bairros mais distantesSerra Negra – Na cidade paulista a grande parte da pobreza localiza-se na área rural, situação que exige o deslocamento da equipe da Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social para identificar as pessoas que precisam das políticas sociais. “Mapeamos o município e programamos o atendimento pela equipe volante em sete bairros”, afirma a gestora municipal do Programa Bolsa Família, Daniela Soares dos Santos.
A gestão municipal faz o trabalho itinerante desde 2009 e destaca os resultados alcançados. À época, 376 famílias eram atendidas pelo Bolsa Família. Em julho de 2011, o benefício do programa está disponível para 679 famílias. “As pessoas não tinham a cultura de procurar o Cras e também não sabiam dos seus direitos”, explica Daniela Santos. A equipe precisou adotar artifícios para chamar a atenção dos habitantes. “Com recursos do Índice de Gestão Descentralizada (IGD) contratamos duas empresas: uma leva brinquedo para crianças e a outra disponibiliza oficinas de gesso, artesanato e cultura”.
Divulgação
As ações sociais acontecem em diversos municípios brasileiros como Natal (RN), Serra Negra (SP) e Belford Roxo (RJ)Belford Roxo - A ação itinerante da cidade fluminense, realizada uma vez por mês, destina-se exclusivamente à inclusão de famílias no Cadastro Único – base de dados utilizada para seleção de beneficiários do Bolsa Família e outros programas sociais – e à atualização cadastral. “Esses atendimentos acontecem em áreas distantes dos Cras”, declara o coordenador municipal do Bolsa Família, Jean Silveira.
Embora faça parte do território do estado do Rio de Janeiro, o município encontra dificuldades de acesso à internet em algumas áreas, o que dificulta o trabalho de cadastramento e atualização cadastral das famílias. As ações etinerantes são realizadas nas escolas. E toda solicitação que não pode ser atendida no local é encaminhada para os setores sociais adequados.
Roseli Garcia
Ascom/MDS
(61) 3433-1106
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