A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de São Paulo (Apae-SP) colocou em prática o projeto Todos pelos Direitos: Deficiência Intelectual, Cidadania e Combate à Violência, que prevê o mapeamento da violência contra crianças e adolescentes com deficiência intelectual em 46 municípios do estado. A partir dos dados, serão implementadas ações de capacitação com multiplicadores dessas cidades e articuladas medidas de sensibilização e intervenção conforme a realidade de cada município.
De acordo com os números da Apae-SP, obtidos na Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sinapi), 11,35% da população têm algum tipo de deficiência e 12% sofrem ações violentas por ano.
Segundo a Apae-SP, a pesquisa será feita por cinco articuladores do projeto que visitarão os 46 municípios alvo e aplicarão um questionário a 24 agentes de cada cidade. Entre esses agentes estão integrantes da Apae local, conselheiros tutelares e representantes de órgãos das áreas de segurança pública, da saúde, educação, assistência social e Justiça. As informações serão reunidas e tabuladas para serem apresentadas no fim do ano em um encontro aberto ao público. O projeto é patrocinado pela Petrobras.
De acordo com a coordenadora da área de Garantia dos Direitos e Deveres da Pessoa com Deficiência Intelectual da Apae, Marilena Ardore, o projeto nasceu em função de um trabalho já desenvolvido na entidade sobre violência e deficiência intelectual. “Há dois anos iniciamos no nosso programa jurídico um trabalho de atendimento a famílias que passavam por situações de violência com a pessoa com deficiência intelectual”.
A coordenadora destacou que, no caso da pessoa com algum tipo de deficiência intelectual, é mais difícil que ela perceba que está sendo vítima de violência, apesar de sofrer e ter noção do sofrimento. “Essas pessoas têm mais dificuldade de expor seu sentimentos, contar o que aconteceu. Elas têm receios, mas muitas vezes não sabem explicar o que estão sentindo e o que está acontecendo com elas”.
Segundo Marilena Ardore, no momento a Apae está conhecendo cada uma das entidades de cada município e, em agosto, começa o trabalho de capacitação dos profissionais envolvidos. Em dois anos, segundo a coordenadora, eles já esterão capacitados e envolvidos no projeto. “O segundo momento seria dar uma consultoria e expandir tendo cidades referência que possam continuar esse trabalho e até mostrar, por meio de uma pesquisa, como está a violência contra o deficiente intelectual nesses 46 municípios”.
Terça-feira, 12/07/2011 - 17:30
De acordo com os números da Apae-SP, obtidos na Sociedade Internacional de Prevenção ao Abuso e Negligência na Infância (Sinapi), 11,35% da população têm algum tipo de deficiência e 12% sofrem ações violentas por ano.
Segundo a Apae-SP, a pesquisa será feita por cinco articuladores do projeto que visitarão os 46 municípios alvo e aplicarão um questionário a 24 agentes de cada cidade. Entre esses agentes estão integrantes da Apae local, conselheiros tutelares e representantes de órgãos das áreas de segurança pública, da saúde, educação, assistência social e Justiça. As informações serão reunidas e tabuladas para serem apresentadas no fim do ano em um encontro aberto ao público. O projeto é patrocinado pela Petrobras.
De acordo com a coordenadora da área de Garantia dos Direitos e Deveres da Pessoa com Deficiência Intelectual da Apae, Marilena Ardore, o projeto nasceu em função de um trabalho já desenvolvido na entidade sobre violência e deficiência intelectual. “Há dois anos iniciamos no nosso programa jurídico um trabalho de atendimento a famílias que passavam por situações de violência com a pessoa com deficiência intelectual”.
A coordenadora destacou que, no caso da pessoa com algum tipo de deficiência intelectual, é mais difícil que ela perceba que está sendo vítima de violência, apesar de sofrer e ter noção do sofrimento. “Essas pessoas têm mais dificuldade de expor seu sentimentos, contar o que aconteceu. Elas têm receios, mas muitas vezes não sabem explicar o que estão sentindo e o que está acontecendo com elas”.
Segundo Marilena Ardore, no momento a Apae está conhecendo cada uma das entidades de cada município e, em agosto, começa o trabalho de capacitação dos profissionais envolvidos. Em dois anos, segundo a coordenadora, eles já esterão capacitados e envolvidos no projeto. “O segundo momento seria dar uma consultoria e expandir tendo cidades referência que possam continuar esse trabalho e até mostrar, por meio de uma pesquisa, como está a violência contra o deficiente intelectual nesses 46 municípios”.
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