As famílias
beneficiadas podem sacar os valores que variam entre R$ 32 e R$ 242,
até 29 de julho.
Mesmo após a data de recebimento prevista no calendário anual, o
benefício fica disponível para saque nos postos de atendimento da Caixa
Econômica Federal por 90 dias. Depois de três meses, o recurso volta
para os cofres do MDS.
Em todo Brasil, o programa atende 12,9 milhões de famílias e o total
de recursos destinado a elas supera R$ 1,4 bilhão por mês. Metade desse
total se destina à Região Nordeste e representa importante contribuição
para a redução da pobreza.
O efeito do programa na economia do País é apontado por
diversos especialistas.
Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), por exemplo,
mostra que, para cada R$ 1 investido pelo Governo Federal no Bolsa
Família, o Produto Interno Bruto (PIB) aumenta em R$ 1,44. A quase
totalidade do dinheiro transferido é aplicado no consumo. Essa
destinação movimenta a economia local, especialmente em localidades
distantes dos centros urbanos.
Esses resultados confirmam que o programa, que tem por objetivo
combater a fome e a pobreza, ajuda também a reduzir a desigualdade.
A complementação de renda, com o pagamento do benefício, se
alia ao cumprimento de condições nas áreas de educação e saúde.
Frequência escolar abaixo dos índices exigidos, falta de acompanhamento
de pré-natal e criança sem vacinar podem levar ao bloqueio
e ao cancelamento do benefício. A atualização cadastral permanente, ou
pelo menos a cada dois anos, é outro compromisso da população atendida.
Tanto os gestores do Bolsa Família nos municípios quanto os
beneficiários devem ficar atentos a esses três itens para evitar o
cancelamento do programa.
Toda família
com renda mensal por integrante de até R$ 140 tem direito ao Bolsa
Família. Quem ainda não recebe o benefício, que varia de R$ 32 a R$ 242,
e se enquadra no critério deve solicitar à prefeitura de sua cidade a
inscrição no Cadastro Único.
21/07/2011 - 14h30 , http://jornalcidade.uol.com.br/
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