Especialistas criticam tratamento dado aos menores de idade.Maioria vive no Centro, mas sai dos extremos das Zonas Leste e Sul.
A ação de um grupo de meninas que faz arrastões no comércio da Vila
Mariana, na Zona Sul de São Paulo, é uma parte de um problema maior: o
abandono. A solução para o problema depende da participação de todos, na
opinião de especialistas.
Pouco se sabe sobre as crianças que vagam pelas ruas da São Paulo, como as que cometem furtos na região da Vila Mariana. A capital tem hoje 2 mil menores de idade em situação de risco. A maioria vive no Centro, mas sai dos extremos das Zonas Leste e Sul. “O poder público não dá conta, se mostra afastado, e a própria sociedade civil não liga para essas crianças”, afirma Antônio Carlos Malheiros, coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Entidades que trabalham com crianças dizem que a maior parte sai de
casa por causa das brigas familiares. Primeiramente, elas pedem dinheiro
ou comida, e depois começam a furtar. As menores de 12 anos recolhidas
pelos conselhos tutelares, porém, só deveriam deixar os abrigos
acompanhadas pela família.
O vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) diz que há falhas na segurança dos abrigos. “O abrigo não é uma detenção, mas a criança não sai a hora que quer. Ela é contida até a chegada dos pais ou responsáveis”, diz Ariel de Castro Alves.
O promotor Tales de Oliveira diz que todo o cidadão tem o dever de comunicar as autoridades quando vê uma criança em situação de risco. “Vendo uma situação de abandono, já entre em contato com a polícia, entre em contato com o Conselho Tutelar, para que nós também possamos atuar de forma preventiva. Com isso, nós vamos impedir que essas crianças, em um futuro próximo, ingressem no mundo da criminalidade”, afirma.
Pouco se sabe sobre as crianças que vagam pelas ruas da São Paulo, como as que cometem furtos na região da Vila Mariana. A capital tem hoje 2 mil menores de idade em situação de risco. A maioria vive no Centro, mas sai dos extremos das Zonas Leste e Sul. “O poder público não dá conta, se mostra afastado, e a própria sociedade civil não liga para essas crianças”, afirma Antônio Carlos Malheiros, coordenador da Infância e Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo.
O vice-presidente da Comissão Nacional da Criança e do Adolescente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) diz que há falhas na segurança dos abrigos. “O abrigo não é uma detenção, mas a criança não sai a hora que quer. Ela é contida até a chegada dos pais ou responsáveis”, diz Ariel de Castro Alves.
O promotor Tales de Oliveira diz que todo o cidadão tem o dever de comunicar as autoridades quando vê uma criança em situação de risco. “Vendo uma situação de abandono, já entre em contato com a polícia, entre em contato com o Conselho Tutelar, para que nós também possamos atuar de forma preventiva. Com isso, nós vamos impedir que essas crianças, em um futuro próximo, ingressem no mundo da criminalidade”, afirma.
04/08/2011 19h51
- Atualizado em
04/08/2011 19h55
Do G1 SP
Do G1 SP
ola ,afirmo que estas crianças e adolescentes saem de casa , por vários motivos , briga , estupro , prisão das pais , violencia domestica , pais usuarios de drogas etc.....PONTUO que estas familias das crinaças , adolescentes tem que serem acompanhadas , quantas vezes liguei em Conselho tutelares e ouvi o conselheiro dizer (essa familia não tem jeito não , por isso o filho e assim )doi ouvir isso de um Conselheiro eu como Assistente Social em atendimentos individuais pude perceber que tem familias que precisa somente de um apoio um acompanhamento mais eficaz e efetivo , para que nos profissionais , sociedade não vermos essa reportagem na Tv , de crianças , adolescentes e jovens ,roubando produtos de higiene e outras coisas . .Precisamos de políticas públicas e projetos , programas mais eficaz para que a infância dessas crianças não sejam roubadas e sejam futuros bandidos no amanhã.
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