Assistentes sociais visitam famílias em bairros da periferia. Capital tem 44 Centros de Referência de Assistência Social.
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) prometeu acompanhar as famílias carentes das adolescentes suspeitas de fazerem parte de um grupo que furtava lojas na Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo, e incluí-las em programas de transferência de renda. Na quarta-feira (10), assistentes sociais visitaram algumas famílias na Favela Jardim Maravilha, Zona Leste da capital.A dona de casa Maria José de Souza Barros tem seis filhos - sendo quatro meninas adolescentes – e o marido está desempregado. Ela sentiu que, sozinha, não daria conta de manter as filhas longe do que chama de "más influências" e procurou o CRAS de Cidade Tiradentes, na Zona Leste. No local, Maria inscreveu as filhas adolescentes no programa "Pró Jovem", do governo federal.
As famílias são monitoradas até que possam caminhar por conta própria. A estudante Flaviana Barros da Silva, de 16 anos, é uma das atendidas pelo projeto. Ela recebe uma bolsa de R$ 80, paga pelo governo paulista, e participa de diversas atividades.
Luana Karina da Silva também é atendida e já pode dizer que as reuniões com outros jovens e com assistentes sociais mudaram a sua maneira de pensar sobre muitos assuntos. “Conversamos sobre gravidez na adolescência, fizemos uma peça sobre drogas”, conta.
Ao todo, existem 44 Centros de Referência de Assistência Social espalhados por toda a capital paulista. A lista de endereços de todas as unidades está disponível no site da Prefeitura ou através do telefone 156.
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