No dia 28 de novembro
aconteceu assembleia extraordinária do Fórum da Assistência Social
da Cidade de São Paulo, na Câmara Municipal de São Paulo – Viaduto
Jacareí – Bela Vista, com os representantes legais da rede
socioassistencial.
Assinaram a lista de presença 77 participantes. Assuntos de pauta:
1.
Utilização da verba adicional: Foi feito um relato do encontro
que a executiva do FAS teve com a Sra. Angela Eliana de Marchi no dia
24 de novembro. Na reunião, a coordenadora do COGEAS ouviu as demandas
que as organizações sociais estão encontrando em aplicar os recursos
adicionais conforme determina a portaria 20/SMADS/2011, principalmente
a partir de instrução vindas da própria SMADS/COGEAS. A coordenadora
concordou com a interpretação do FAS que, sobre a utilização da
verba adicional, está valendo o que está disposto na Portaria. Esta
garante à organização social poder utilizar até 70% da verba adicional
em RH (inclusive para décima terceira parcela, salário de férias
acrescido com um terço e encargos trabalhistas, cf. art 2, parágrafo
III). Em nenhum momento a portaria especifica que a utilização das
verbas adicionais está condicionada ao fundo provisionado. Os recursos
do fundo provisionado poderão ser utilizados se os 70% da verba
adicional
forem insuficientes. Caso o fundo provisionado não seja utilizado ele
deverá permanecer aplicado para os fins firmados no convênio. Diferente
da Educação, a verba da assistência social não poderá ser utilizada
para a compra de materiais permanentes. Fora isso, a utilização do
recurso é semelhante aos convênios da SME com as organizações sociais.
A Coordenadoria Geral de Assistência Social estará chamando as técnicas
das UPCs para os esclarecimentos. No entanto, a Sra. Angela encontrou-se
com a Dra. Simone Bicudo, representante do SINBIFIR, dia 25 de novembro
e na conversa com ela informou que é necessário que as organizações
apresentem um documento solicitando e justificando o uso do recurso
para RH. , e na sequência entrou em contato com o Pe. Lédio Milanez,
reafirmando a informação da necessidade das organizações apresentarem
um documento solicitando à Secretaria o uso dos recursos conforme diz
a portaria. A coordenadora do COGEAS garantiu que, com este documento,
que deve ser feito por cada convênio, a organização poderá utilizar
dos recursos da verba adicional como explicitado no artigo 2, parágrafo
III. A plenária mostrou-se bastante contrariada com esta nova
exigência e, após longos debates, foi constituída uma comissão para
redigir o documento. Ele poderá ser utilizado como modelo pelas
organizações
sociais.
2. Reajuste dos
convênios:
até o momento a não houve avanço na negociação dos reajustes da
TABELA DE CUSTOS POR ELEMENTO DE DESPESA DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA
SOCIAL. A plenária foi informada do encontro do FAS com o Sr. Rubem
Chamas, de SEMPLA, para tomar ciência dos encaminhamentos feitos pela
Prefeitura Municipal de São Paulo a respeito e negociar o que for
necessário.
A plenária concordou que o FAS negocie o mínimo de 7,5 % de reajuste
retroativos à julho de 2011 e negocie o resto da defasagem (em torno
de 17,3 %) no início do próximo ano; no máximo até a primeira quinzena
de março para se chegar a um acordo e aprovou o nome das pessoas que
estarão negociando com a Prefeitura. São ela: Maria Nazareth Cupertino,
Pe. Lédio Milanez, Dra. Simone Bicudo Ferreira, Maria Gusmão Pereira,
Carlos Nambu, Darcy F. Finzetto, Dulcinea Pastrello e Wanderley
Aparecido
Turine. A plenária apoiou o que foi deliberado na última reunião
ordinária, a saber: a) manter
diálogo com a SMADS na negociação da reposição e do reajuste
audiência com o Prefeito; b) transferir
a plenária de 12 de dezembro para a
esquina da Rua Líbero Badoró, esquina com a
Av. São João.
Sugeriu-se que o FAS envie convite à SMADS e ao COMAS para participar
da plenária.
3.
Interpelação ao Ministério Público
sobre não cumprimento do Executivo Municipal em não se apropriar -
nos últimos anos - dos recursos orçamentários que garantem a qualidade
de serviços através do reajuste da Tabela de Custos da Assistência
Social. O jurídico Sinbfir fez um estudo da Lei de parceira
em vigor e estará encaminhando denúncia contra co Poder Público
Municipal,
caso as negociações não avancem.
4. Abrigos: Foi
afirmado, por unanimidade, a não viabilidade da utilização de
instrumentos
jurídicos, como medida cautelar, no momento. As instâncias a serem
utilizadas é a mesa de negociação no intuito de garantir o atendimento
adequado e universal das crianças e adolescente, assegurando-se, por
outro lado, o atendimento adequado aos adolescentes em situação
especial,
que são os mais vulneráveis, e não colocando em risco a integridade
física ou a saúde dos outras crianças e adolescentes. Para isso,
encaminhar solicitação ao COMAS e CMDCA para que se convoque, de modo
urgente, o GT na forma e modalidade propostos na audiência pública
de 22 de setembro acontecida na Câmara de Vereadores; enviar solicitação
ao Ministério Público para que informe este Fórum sobre o andamento
do inquérito que é objeto a Prefeitura Municipal sobre o atendimento
institucional para crianças e adolescentes; enviar ao CMDCA e COMAS
recomendação para que a sociedade civil, através do FAS, participe
da construção do modelo gerencial e pedagógico das instâncias
intermediárias
que acolham transitoriamente os adolescentes em situação especial.
5. Nada mais
havendo a tratar, deu-se por encerrado o encontro, que foi presidido
por Maria Nazareth Cupertino, Coordenadora do FAS.
São Paulo, 29 de novembro
de 2011
0 comments:
Postar um comentário
Muito obrigado pelo seu comentario