Veja os comentarios feitos ao pé de cada materia
que foi publicada no perfil do Facebook do FAS.
Flavio Calazans: higiene social = EUGENIA
Sandra Zanella Zanella: esse tipo de limpeza eu repudio.
Jorge Artur Canfield Floriani: Que Vergonha!!!
Teresinha F. de Souza: não sei nem o que falar...
lamentável esse epsódio
Jorge Artur Canfield Floriani: A classe média está
adorando tudo isso.
Zilá Leite Mendonça: Está claro no vídeo que o mais
interessa é a higienização da cidade, sendo que, o
mais importante seria tentar ajudar essas pessoas de
alguma forma, não é fácil mais não podemos desistir
diante das dificuldades que são inúmeras.
Marya Correa: Parabéns se realmente tudo funcionar mesmo,
estamos vivendo um grande desafio em relação aos dependentes
químicos. Precisa urgente capacitar pessoas com perfil
e humanizadas para que o resultado seja positivo tenha
sucesso com o tratamento em busca de uma nova vida e
reinserção no seu meio.....
Adalgisa Pereira Pereira: Todos sabemos que não é o ideal,
mas já é um começo, agora é preciso que façamos a nossa
parte para auxiliar nessa nova empreitada que será longa,
pois não se resolve algo tão grande, do dia pra noite.
Nanci Aparecida Malafaia: Concordo com a colega, já é um
primeiro passo sim, mas há muito que se fazer para estas
pessoas dominadas pelo vício e pelos traficantes que as
mantém presas através das drogas. Higienização não é solução,
é necessário um trabalho social e de saúde intensificado
para trazê-los de volta ao meio social do qual hj não
passam de seres "despercebidos", visíveis apenas, quando
cometem furtos ou crimes, mas são seres humanos, e tem
o direito de uma chance.
Fernanda Medeiros: Já é um começo, um caminho, alguma coisa
precisa ser feita, tudo é valido, só sabe quem já passou por
isso.Para muitas mães é um fio de espera, ou seja nem tudo
está perdido.Vamos ajudar com idéias.
Elaine Cristina: Aos companheiros que trabalham numa visão
humanista, os Agentes de Saúde, é claro! Não desistam, droga
não é caso de polícia e sim de saúde pública!!!!!
Diego Lagatta: Pq essa questão está mto além da segurança pública
.... todos falam de varredura de higienização .... agora cade
a participação da saude e da assistencia social... isso ninguem
questiona com os responsaveis. Vale ressaltar que
não sou a favor do que está acontecendo mas penso que outros
orgão do governo tinham que participar da ação
Jhe Moreira: Isso se chama higienização, querem deixar a cidade
"limpa" e não buscam medidas eficazes e políticas públicas,
o combate ao crack é só mais uma desculpa!
Jhe Moreira: Não posso dizer pela saúde, agora a assistencia
social sempre está presente nessas situações, porém nunca
é divulgado, assim como na favela do Moinho tinham vários
profissionais do serviço social como muitos estudantes,
infelizmente o serviço social é barrado quando vai fazer
a intervenção.
Cristiane Peredelski: Concordo plenamente, dificilmente nosso
trabalho é citado em qualquer intervenção, é preciso valorizar
mais a atuação dos Assistentes Sociais nesta situação e
em outras também.
Diego Lagatta: kkkk assistencia social sempre está presente ????
Diego Lagatta: Se voce ouvisse o discurso da Secretaria falando
da atuação do profissionais vc teria mais noção do descaso.
Elisabete Andrade: Falar é facil.... o dificil é ser Assistente
social em um País que tem ausência de políticas públicas voltadas
para todas as situações.O que esta acontecendo é uma agressão
a cidadania..
Jhe Moreira: Eu não dúvido do descaso, isso é nítido, quando digo
que assistência social está presente, me refiro a profissionais
que vão para o enfrentamento e não das secretárias.
Elisabete Andrade: Eu me refiro as secretárias, sou prova viva
que o assistente social esta sempre presente , mas como vc
mesma disse infelizmente nunca é divulgado e valorizado e
sim sempre barrado qdo vai fazer as intervenções.
Dado Lima:
Onde não há uma estratégia de Política Pública e equipamentos
Estatais, o profissional pouco pode fazer, muitas vezes são
usados de bucha de canhão.
É como mandar um neurocirurgião fazer um procedimento munido
de uma picareta. Não é a toa que o profissional na base
é pouco valorizado.
Elisabete Andrade: Falou tudo Dado Lima....
Diego Lagatta: seu bem o que é isso DADO
Diego Lagatta: sei
Uninove Universidade: em vez de investirem mais nos assistentes
sociais e nas equipes multidisciplinares que sempre atuaram
no local, foi mais fácil fazer a higienização. Agora eles
estão espalhados e o nosso trabalho vai ser mais dificultado,
estão indo para os bairros das periferias e é isso que
eles querem. O trabalho que já estava sendo feito com
precariedade, por falta de apoio se perdendo. Quero
ver realmente se vão investir na assistencia.
Dado Lima :
Dificilmente....enquanto não encomoda a "elite" (não estão
no seu campo de visão) não existem. Moro na pereferia e
notei no ultimo ano um aumento consideravel de pessoas
em situação de rua no meu bairro. Imagino que em breve terei
dependentes quimicos perambulando pela visinhança.
Nazareth Cupertino: TODO MUNDO JA TINHA PERCEBIDO
QUE ESTAVA ACONTECENDO ALGUMA COISA ESQUISITA
NÉ? E A VELHA FALTA DE COMUNICAÇÃO ENTRE ESSE POVO
QUE AFLIGE DIRETAMENTE A VIDA DO POVO.... EITA POVO
SEM NOÇÃO.
Grace Kelly Soares: Será que a SMDAS irá nomear Assistente
Sociais aprovadas no concurso?
Vig De Moraes: Olha a politica higienista aí de novo....
Tania Regina Nobrega Sato: A operação da PM não é higienista
e sim, operação do governo municipal, até porque a segurança
recebe ordens de fazer, não inventa e faz nada que não seja
ordem. Além do mais, deveria ter sido planejada uma operação
com o aparato de políticas públicas: saúde, educação,
assistência social e etc e não foi feito.
Vig De Moraes: Foi o que disse...politica higienista...que vem
da prefeitura...rsrs
Waldir Santana: É uma lástima a sucessão de equívocos e má
vontade em relação à experiência de vida de pessoas tratadas
como desimportantes. Afinal, para quê serve um Poder Público?
Tania Regina Nobrega Sato:
Mesmo entendendo que não é um problema de polícia e sim de
Estado (saúde e social) alguma coisa precisava ser feita.
A degradação humana estava além do sub-humano, mas não é
trabalho da polícia mas qdo as coisas estão além do limite,
chamem... a pm pra resolver depois criticam sua atuação
(que sempre ocorre). Foram solicitados acompanhamentos
de promotores e até de magistrados, ninguém se prontificou
a aparecer e conduzir a desocupação. E onde estavam
assistentes sociais e de saúde para tentar trabalhar
com essas pessoas? A polícia combate o tráfico mas
não o extingue precisamos de um trabalho multidisciplinar
e de políticas públicas!!
Diego Lagatta: Penso que limpeza em qualquer lugar de são paulo
desse ser feita sempre ... tem que tomar cuidado com a midia
pois o papel aceita tudo. O que está faltando nesse processo
e a participação da prefeitura com ( SMDAS E SMS ) ambas
sabem do problema a anos e não fazem nada. Cabe a policia
combater ao trafico de drogas e não outras abordagens.
Tania Regina Nobrega Sato: Guerra contra as drogas é segurança
pública. Na cracolândia só guerra não resolve, necessita-se
saúde, educação, assitência social....políticas públicas.
a POLÍCIA NÃO RESOLVE TUDO!!!
Estela Soares de Barros: esta matéria é muito triste, estamos
tratando os dependentes quimicos como coisa...tiraram do lugar,
lavaram o lugar, cata bagulho para retirar os seus pertences
....pertences de quem? Direitos humanos para todos...quanta
tristeza...
Antonio Edson Belda: Como foi vastamente apresentando pela MIdia
as pessoas fugindo , apanhando da Policia mas ninguem esta para
ajudar assistencia social deveria montar Plantao junto a esta
POpulação com Orientadores competentes e lamentavel provavelmente
porque eles não VOTEM?
Dirce De Assis Rudge:
A questão do atendimento e tratamento de drogas em São Paulo
é muito grave. A declaração do Laco - Luiz Alberto Chaves de
Oliveira é dolorosa mesmo. Eu não tenho conhecimento na prática
do que está sendo feito efetivamente no município. Sei que
uma das boas clínicas que tínhamos em Cotia, onde o próprio
Laco foi diretor, Recanto Maria Thereza, acabou, no começo
disseram que seria um local para int...ernação de adolescentes,
John Burns da Clínica Vila Serena assumiu e depois acabou
tudo em pizza: a clínica foi vendida para uma fábrica
que se instalou lá. O discurso é muito distante da realidade.
É preciso pressionar, acho que com mais barulho, mito
mais barulho, para que se crie possibilidades, equipes
e programas efetivos de tratamento. Uma das clínicas
que recebe os pacientes que preciso internar fica em São Bernardo
e tem uma fila de espera de 25 para homens. A outra, fica em
São Roque e me disse que recebe apoio da prefeitura de lá,
eles pagam uma coisa como 400 reais por paciente/mês. Na
clíncia eles tem atendimento médico, psicológico, fisioterapia,
laborterapia e tem a hotelaria que não sairia por menos
de 900 reais por mês, por baixo(pensando em 30 reais por
dia, que não cobriria cama, mesa, banho, faxina, etc).
Um resultado do medo é que mais pacientes usuários de
crack estão procurando tratamento. Internar onde, quando
necessário? Mas não é por aí. A primeira coisa é mobilizar
a família, mas para isso teríamos que ter nos quadros de
atendimento dos CAPS AD(e teríamos que ter muitos CAPS
AD em São Paulo) muitos e muitos terapeutas familiares
com formação especifica para lidar com dependência de
drogas. Isso custa caro. E qual político vai gastar
dinheiro com pobre? Para os pobres, fica o resto do
resto do resto. Pra começo de conversa, atendimento
psico social, tipo CAPS tem um número tão reduzido
que não tem modo de defender a política de saúde do
município. Que eu saiba, no Butantã tem um. Isso é piada.
CAPS AD, nenhum. Qual o número de habitantes do Butantã?
400 mil?
Dirce de Assis Rudge:, que continua trabalhando e lutando
para fazer um mínimo que seja por essas criaturas esquecidas.
Juan Plassaras Cost: Querida Dirce: tem um equipamento em
construção na rua Prates que custo R$5 milhoes. Especificamente
é, para efetuar a triagem da população da Cracolândia....
Porem, aínda não está funcionado. Todinho o poder judicial
e até o Ministério da Saúde, concordam com implantar o
modelo português para a cidade.... Mas a especulação
imobiliária esta mandando mais que tudo... o plano é tenebroso
Dirce De Assis Rudge:
Pois é, de cara eu já implico com isso: implantar o
MODELO PORTUGUÊS. O Brasil, mais especificamente São Paulo,
já tem metodologia, técnicos muito bem preparados para a
nossa realidade, não dá pra buscar fora o que fazer aqui.
O que falta n...ão é local, o que falta é tudo: planejamento
estratégico, investimento em RH compatível com o tamanho do agravo.
Eu sei que há investimento, mas todos desse jeito, isto é, sem jeito.
Dirce De Assis Rudge:
Apertei um botão e pulou pra cá, continuo:
quando a casa cai, em primeiro lugar você não vai
procurar recurso para reconstruir, a ação imediata
é buscar um abrigo para os que não tem onde ficar,
não é assim? É preciso antes de tudo colocar ...as
pessoas num abrigo que dê segurança, depois sair
em busca do que fazerr. Ocorre que a casa caiu há
muito tempo e eu não vi ninguém tomar uma atitude
coerente com o estrago. Colocam remendo em pano
velho e é claro, rasga logo, e continuam repetindo
indefinidamente e agora vem com essa história.
Pra mim é como quando temos um desacerto dentro da
família e a gente procura um modelo em outro continente
e tenta fazer ESSA CAMISA vestir todos. Besteira.
Participei de um seminário na Funarte há mais de um ou dois anos,
nem sei mais, e lá disse o que repito sempre: é preciso saber
quem é ESSA PESSOA que está na rua, não existe uma
fórmula mágica que atenda a todos. AGORA, CRIANÇA
NÃO PODE E NÃO DEVE FICAR NA RUA, EM NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, DISSO EU NÃO ABRO MÃO.
que foi publicada no perfil do Facebook do FAS.
Flavio Calazans: higiene social = EUGENIA
Sandra Zanella Zanella: esse tipo de limpeza eu repudio.
Jorge Artur Canfield Floriani: Que Vergonha!!!
Teresinha F. de Souza: não sei nem o que falar...
lamentável esse epsódio
Jorge Artur Canfield Floriani: A classe média está
adorando tudo isso.
Zilá Leite Mendonça: Está claro no vídeo que o mais
interessa é a higienização da cidade, sendo que, o
mais importante seria tentar ajudar essas pessoas de
alguma forma, não é fácil mais não podemos desistir
diante das dificuldades que são inúmeras.
Marya Correa: Parabéns se realmente tudo funcionar mesmo,
estamos vivendo um grande desafio em relação aos dependentes
químicos. Precisa urgente capacitar pessoas com perfil
e humanizadas para que o resultado seja positivo tenha
sucesso com o tratamento em busca de uma nova vida e
reinserção no seu meio.....
Adalgisa Pereira Pereira: Todos sabemos que não é o ideal,
mas já é um começo, agora é preciso que façamos a nossa
parte para auxiliar nessa nova empreitada que será longa,
pois não se resolve algo tão grande, do dia pra noite.
Nanci Aparecida Malafaia: Concordo com a colega, já é um
primeiro passo sim, mas há muito que se fazer para estas
pessoas dominadas pelo vício e pelos traficantes que as
mantém presas através das drogas. Higienização não é solução,
é necessário um trabalho social e de saúde intensificado
para trazê-los de volta ao meio social do qual hj não
passam de seres "despercebidos", visíveis apenas, quando
cometem furtos ou crimes, mas são seres humanos, e tem
o direito de uma chance.
Fernanda Medeiros: Já é um começo, um caminho, alguma coisa
precisa ser feita, tudo é valido, só sabe quem já passou por
isso.Para muitas mães é um fio de espera, ou seja nem tudo
está perdido.Vamos ajudar com idéias.
Elaine Cristina: Aos companheiros que trabalham numa visão
humanista, os Agentes de Saúde, é claro! Não desistam, droga
não é caso de polícia e sim de saúde pública!!!!!
Diego Lagatta: Pq essa questão está mto além da segurança pública
.... todos falam de varredura de higienização .... agora cade
a participação da saude e da assistencia social... isso ninguem
questiona com os responsaveis. Vale ressaltar que
não sou a favor do que está acontecendo mas penso que outros
orgão do governo tinham que participar da ação
Jhe Moreira: Isso se chama higienização, querem deixar a cidade
"limpa" e não buscam medidas eficazes e políticas públicas,
o combate ao crack é só mais uma desculpa!
Jhe Moreira: Não posso dizer pela saúde, agora a assistencia
social sempre está presente nessas situações, porém nunca
é divulgado, assim como na favela do Moinho tinham vários
profissionais do serviço social como muitos estudantes,
infelizmente o serviço social é barrado quando vai fazer
a intervenção.
Cristiane Peredelski: Concordo plenamente, dificilmente nosso
trabalho é citado em qualquer intervenção, é preciso valorizar
mais a atuação dos Assistentes Sociais nesta situação e
em outras também.
Diego Lagatta: kkkk assistencia social sempre está presente ????
Diego Lagatta: Se voce ouvisse o discurso da Secretaria falando
da atuação do profissionais vc teria mais noção do descaso.
Elisabete Andrade: Falar é facil.... o dificil é ser Assistente
social em um País que tem ausência de políticas públicas voltadas
para todas as situações.O que esta acontecendo é uma agressão
a cidadania..
Jhe Moreira: Eu não dúvido do descaso, isso é nítido, quando digo
que assistência social está presente, me refiro a profissionais
que vão para o enfrentamento e não das secretárias.
Elisabete Andrade: Eu me refiro as secretárias, sou prova viva
que o assistente social esta sempre presente , mas como vc
mesma disse infelizmente nunca é divulgado e valorizado e
sim sempre barrado qdo vai fazer as intervenções.
Dado Lima:
Onde não há uma estratégia de Política Pública e equipamentos
Estatais, o profissional pouco pode fazer, muitas vezes são
usados de bucha de canhão.
É como mandar um neurocirurgião fazer um procedimento munido
de uma picareta. Não é a toa que o profissional na base
é pouco valorizado.
Elisabete Andrade: Falou tudo Dado Lima....
Diego Lagatta: seu bem o que é isso DADO
Diego Lagatta: sei
Uninove Universidade: em vez de investirem mais nos assistentes
sociais e nas equipes multidisciplinares que sempre atuaram
no local, foi mais fácil fazer a higienização. Agora eles
estão espalhados e o nosso trabalho vai ser mais dificultado,
estão indo para os bairros das periferias e é isso que
eles querem. O trabalho que já estava sendo feito com
precariedade, por falta de apoio se perdendo. Quero
ver realmente se vão investir na assistencia.
Dado Lima :
Dificilmente....enquanto não encomoda a "elite" (não estão
no seu campo de visão) não existem. Moro na pereferia e
notei no ultimo ano um aumento consideravel de pessoas
em situação de rua no meu bairro. Imagino que em breve terei
dependentes quimicos perambulando pela visinhança.
Nazareth Cupertino: TODO MUNDO JA TINHA PERCEBIDO
QUE ESTAVA ACONTECENDO ALGUMA COISA ESQUISITA
NÉ? E A VELHA FALTA DE COMUNICAÇÃO ENTRE ESSE POVO
QUE AFLIGE DIRETAMENTE A VIDA DO POVO.... EITA POVO
SEM NOÇÃO.
Grace Kelly Soares: Será que a SMDAS irá nomear Assistente
Sociais aprovadas no concurso?
Vig De Moraes: Olha a politica higienista aí de novo....
Tania Regina Nobrega Sato: A operação da PM não é higienista
e sim, operação do governo municipal, até porque a segurança
recebe ordens de fazer, não inventa e faz nada que não seja
ordem. Além do mais, deveria ter sido planejada uma operação
com o aparato de políticas públicas: saúde, educação,
assistência social e etc e não foi feito.
Vig De Moraes: Foi o que disse...politica higienista...que vem
da prefeitura...rsrs
Waldir Santana: É uma lástima a sucessão de equívocos e má
vontade em relação à experiência de vida de pessoas tratadas
como desimportantes. Afinal, para quê serve um Poder Público?
Tania Regina Nobrega Sato:
Mesmo entendendo que não é um problema de polícia e sim de
Estado (saúde e social) alguma coisa precisava ser feita.
A degradação humana estava além do sub-humano, mas não é
trabalho da polícia mas qdo as coisas estão além do limite,
chamem... a pm pra resolver depois criticam sua atuação
(que sempre ocorre). Foram solicitados acompanhamentos
de promotores e até de magistrados, ninguém se prontificou
a aparecer e conduzir a desocupação. E onde estavam
assistentes sociais e de saúde para tentar trabalhar
com essas pessoas? A polícia combate o tráfico mas
não o extingue precisamos de um trabalho multidisciplinar
e de políticas públicas!!
Diego Lagatta: Penso que limpeza em qualquer lugar de são paulo
desse ser feita sempre ... tem que tomar cuidado com a midia
pois o papel aceita tudo. O que está faltando nesse processo
e a participação da prefeitura com ( SMDAS E SMS ) ambas
sabem do problema a anos e não fazem nada. Cabe a policia
combater ao trafico de drogas e não outras abordagens.
Tania Regina Nobrega Sato: Guerra contra as drogas é segurança
pública. Na cracolândia só guerra não resolve, necessita-se
saúde, educação, assitência social....políticas públicas.
a POLÍCIA NÃO RESOLVE TUDO!!!
Estela Soares de Barros: esta matéria é muito triste, estamos
tratando os dependentes quimicos como coisa...tiraram do lugar,
lavaram o lugar, cata bagulho para retirar os seus pertences
....pertences de quem? Direitos humanos para todos...quanta
tristeza...
Antonio Edson Belda: Como foi vastamente apresentando pela MIdia
as pessoas fugindo , apanhando da Policia mas ninguem esta para
ajudar assistencia social deveria montar Plantao junto a esta
POpulação com Orientadores competentes e lamentavel provavelmente
porque eles não VOTEM?
Dirce De Assis Rudge:
A questão do atendimento e tratamento de drogas em São Paulo
é muito grave. A declaração do Laco - Luiz Alberto Chaves de
Oliveira é dolorosa mesmo. Eu não tenho conhecimento na prática
do que está sendo feito efetivamente no município. Sei que
uma das boas clínicas que tínhamos em Cotia, onde o próprio
Laco foi diretor, Recanto Maria Thereza, acabou, no começo
disseram que seria um local para int...ernação de adolescentes,
John Burns da Clínica Vila Serena assumiu e depois acabou
tudo em pizza: a clínica foi vendida para uma fábrica
que se instalou lá. O discurso é muito distante da realidade.
É preciso pressionar, acho que com mais barulho, mito
mais barulho, para que se crie possibilidades, equipes
e programas efetivos de tratamento. Uma das clínicas
que recebe os pacientes que preciso internar fica em São Bernardo
e tem uma fila de espera de 25 para homens. A outra, fica em
São Roque e me disse que recebe apoio da prefeitura de lá,
eles pagam uma coisa como 400 reais por paciente/mês. Na
clíncia eles tem atendimento médico, psicológico, fisioterapia,
laborterapia e tem a hotelaria que não sairia por menos
de 900 reais por mês, por baixo(pensando em 30 reais por
dia, que não cobriria cama, mesa, banho, faxina, etc).
Um resultado do medo é que mais pacientes usuários de
crack estão procurando tratamento. Internar onde, quando
necessário? Mas não é por aí. A primeira coisa é mobilizar
a família, mas para isso teríamos que ter nos quadros de
atendimento dos CAPS AD(e teríamos que ter muitos CAPS
AD em São Paulo) muitos e muitos terapeutas familiares
com formação especifica para lidar com dependência de
drogas. Isso custa caro. E qual político vai gastar
dinheiro com pobre? Para os pobres, fica o resto do
resto do resto. Pra começo de conversa, atendimento
psico social, tipo CAPS tem um número tão reduzido
que não tem modo de defender a política de saúde do
município. Que eu saiba, no Butantã tem um. Isso é piada.
CAPS AD, nenhum. Qual o número de habitantes do Butantã?
400 mil?
Dirce de Assis Rudge:, que continua trabalhando e lutando
para fazer um mínimo que seja por essas criaturas esquecidas.
Juan Plassaras Cost: Querida Dirce: tem um equipamento em
construção na rua Prates que custo R$5 milhoes. Especificamente
é, para efetuar a triagem da população da Cracolândia....
Porem, aínda não está funcionado. Todinho o poder judicial
e até o Ministério da Saúde, concordam com implantar o
modelo português para a cidade.... Mas a especulação
imobiliária esta mandando mais que tudo... o plano é tenebroso
Dirce De Assis Rudge:
Pois é, de cara eu já implico com isso: implantar o
MODELO PORTUGUÊS. O Brasil, mais especificamente São Paulo,
já tem metodologia, técnicos muito bem preparados para a
nossa realidade, não dá pra buscar fora o que fazer aqui.
O que falta n...ão é local, o que falta é tudo: planejamento
estratégico, investimento em RH compatível com o tamanho do agravo.
Eu sei que há investimento, mas todos desse jeito, isto é, sem jeito.
Dirce De Assis Rudge:
Apertei um botão e pulou pra cá, continuo:
quando a casa cai, em primeiro lugar você não vai
procurar recurso para reconstruir, a ação imediata
é buscar um abrigo para os que não tem onde ficar,
não é assim? É preciso antes de tudo colocar ...as
pessoas num abrigo que dê segurança, depois sair
em busca do que fazerr. Ocorre que a casa caiu há
muito tempo e eu não vi ninguém tomar uma atitude
coerente com o estrago. Colocam remendo em pano
velho e é claro, rasga logo, e continuam repetindo
indefinidamente e agora vem com essa história.
Pra mim é como quando temos um desacerto dentro da
família e a gente procura um modelo em outro continente
e tenta fazer ESSA CAMISA vestir todos. Besteira.
Participei de um seminário na Funarte há mais de um ou dois anos,
nem sei mais, e lá disse o que repito sempre: é preciso saber
quem é ESSA PESSOA que está na rua, não existe uma
fórmula mágica que atenda a todos. AGORA, CRIANÇA
NÃO PODE E NÃO DEVE FICAR NA RUA, EM NENHUMA
CIRCUNSTÂNCIA, DISSO EU NÃO ABRO MÃO.
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