A cidade de São Paulo merece um novo modo de realizar a conferência da assistência social.
A X Conferência encerrou o ciclo que manifestava esgotamento desde 2007.
É hora de estabelecer uma nova maneira de celebrar e realizar o mais importante espaço da democracia participativa da cidade, sem deixar de lado o saber acumulado.
As longas horas de credeciamento; a acessibilidade; a alimentação precária; o tempo insuficiente; o processo de eleição dos delegados; o precário protagonismo dos usuários; a assessoria que não assessorou; o método extenuante. Tudo isto não mais favorece a participação democrática e representaviva da cidade para avaliar e propor sobre a política pública da assistência social. O processo de aprimoramento do SUAS foi comprometido.
Sim, houveram pontos positivos: as pré-conferências; as propostas vindas dos territórios; o número de participantes; um usuário, pela primeira vez na cidade, coordenando a mesa dos trabalhos; a mesa de debate mostando os vazios sociais da cidade; a palestra magna; as discussões e elaborações de propostas nos grupos entre outros.
Mas, sem dúvida, as fragilidades foram maiores.
Sintomático o encerramento da conferência, expulsa do auditório (poder soberanano?), na total desorganização e no grito no corredor do credenciamento. O "caos" do início foi o "caos" da finalização.
A explusão do auditório - é o Anhembi espaço pertencente à população da cidade de São Paulo? - e a escuridão imposta aos cidadãos da assistência social merece uma reflexão a parte devido ao seu simbolismo. O fato representa bem como a assistência social é tratatada: política menor. Apesar do belo discurso de quem deveria "cuidar" de todos: o prefeito. Vergonhosamente, usuários, trabalhadores, gestores do SUAS foram expulsos de um espaço público; como são expulsos diariamente muitos dos cidadãos desta cidade. Foi-lhes negado o direito a se reunir num local que lhes pertence. Deixados na escuridão! Mas não nas trevas!
Não nos abaterão. Da escuridão que nos impuseram, resistiremos apesar da dor, do desprezo, da exclusão. A história da assistência social, como como construção e resistência, na cidade ainda não chegou ao fim.
Cabe-nos os desafio de propor e construir o novo.
A X Conferência encerrou o ciclo que manifestava esgotamento desde 2007.
É hora de estabelecer uma nova maneira de celebrar e realizar o mais importante espaço da democracia participativa da cidade, sem deixar de lado o saber acumulado.
As longas horas de credeciamento; a acessibilidade; a alimentação precária; o tempo insuficiente; o processo de eleição dos delegados; o precário protagonismo dos usuários; a assessoria que não assessorou; o método extenuante. Tudo isto não mais favorece a participação democrática e representaviva da cidade para avaliar e propor sobre a política pública da assistência social. O processo de aprimoramento do SUAS foi comprometido.
Sim, houveram pontos positivos: as pré-conferências; as propostas vindas dos territórios; o número de participantes; um usuário, pela primeira vez na cidade, coordenando a mesa dos trabalhos; a mesa de debate mostando os vazios sociais da cidade; a palestra magna; as discussões e elaborações de propostas nos grupos entre outros.
Mas, sem dúvida, as fragilidades foram maiores.
Sintomático o encerramento da conferência, expulsa do auditório (poder soberanano?), na total desorganização e no grito no corredor do credenciamento. O "caos" do início foi o "caos" da finalização.
A explusão do auditório - é o Anhembi espaço pertencente à população da cidade de São Paulo? - e a escuridão imposta aos cidadãos da assistência social merece uma reflexão a parte devido ao seu simbolismo. O fato representa bem como a assistência social é tratatada: política menor. Apesar do belo discurso de quem deveria "cuidar" de todos: o prefeito. Vergonhosamente, usuários, trabalhadores, gestores do SUAS foram expulsos de um espaço público; como são expulsos diariamente muitos dos cidadãos desta cidade. Foi-lhes negado o direito a se reunir num local que lhes pertence. Deixados na escuridão! Mas não nas trevas!
Não nos abaterão. Da escuridão que nos impuseram, resistiremos apesar da dor, do desprezo, da exclusão. A história da assistência social, como como construção e resistência, na cidade ainda não chegou ao fim.
Cabe-nos os desafio de propor e construir o novo.
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