Em 28/07/2022 o Conselho Comunitário de Segurança - CONSEG- de Vila Maria / Vila Guilherme a pauta era uma apenas : A Instalação de novos centros de Acolhida no bairro.
Tudo começou " por acaso" com a locação de um imóvel na Rua Magarinos Torres onde umvizinho ao perceber a movimentação de engenheiros de SMADS no local ficaram sabendo que o predio seria um Centro de Acolhida, a noticia correu pelo bairro gerando revolta, abaixo assinados foram organizados as pressas e o caso acabou parando na referida reunião do CONSEG, onde além de políticos, moradores, autoridades locais também foi chamado um representante da Secretaria Municipal de Assistência Social para explicar a razão de se abrir um Centro de Acolhida para população em, Situação em um " bairro tradicional" com "crinças e idosos" .
Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras Credito da foto https://www.diariozonanorte.com.br/wp-content/uploads/2022/07/Magarinos.jpg |
Vamos reproduzir um trecho da reunião narrado pelo jornal local " Diário da Zona Norte"
"Com o microfone passando de mão em mão, os representantes na mesa fizeram somente o “boa noite a todos”, sem abrir mais a boca –– com exceção ao vereador bombeiro Major Palumbo (PP). O centro das atenções da noite foi o enviado especial da SMADS, Wellington Luiz Nunes Vitorino, que foi ao local em nome do Secretário Carlos Bezerra Júnior, na tentativa de dar explicações e acalmar os ânimos os moradores e comerciantes.
Antes de passar a palavra ao representante da SMADS, o pastor Samuel fez um relato dos acontecimentos, informando inclusive sobre duas reuniões (uma às 11 horas e outra no começo da tarde) entre representantes dos moradores e comerciantes com o secretário municipal da Assistência Social, com o intuito de mostrar a preocupação com o deslocamento do Centro de Acolhimento para a rua Margarinos Torres.
O pastor Samuel, que esteve presente na segunda reunião na SMADS, informou que o secretário disse que “a implantação do Centro de Acolhida na rua Magarinos Torres estava sendo interrompida” — e imediatamente recebeu uma forte reação da plateia com palmas e ovações. Mas acrescentou que foi pedido que os moradores ajudem a “encontrar um outro local”. E deu a notícia ruim: “a pretensão de instalar três albergues na Vila Maria” — nova reação da plateia de descontentamento , com gritos, assobios e vaias.
O dirigente do CONSEG Vila Maria/Jardim Japão deixou muito claro que nada há diretamente contra “os moradores de rua” (Pessoas em Situação de Rua), que em toda a reunião ficou enfatizado por todos aqueles que fizeram uso da fala. “Temos o maior respeito por eles. Mas estamos aqui para buscar uma solução de melhor localização e dar maior segurança aos moradores ”, pontuou Samuel. E repetiu: “Não somos contra os albergues e sim pela implantação e localização inadequadas”.
Antes de chamar o representante da SMADS, que responderia as perguntas e dúvidas, houve a participação do morador há anos e ativista social da região, Beto Freire, que lembrou “não temos nada contra nenhum albergue”, mas cobrou do governo municipal o retorno do Estudo de Impacto de Vizinhança em uma região com o maior índice de idosos. Ele também pediu que os moradores ajudem o CONSEG “a trazer mais efetivo policial e viaturas, que é o mais necessário”. "
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