Foto da supervisora no perfil das redes sociais |
É, os tempos não estão fáceis para a assistência social. Parece que a moralidade, a integridade e a honestidade estão em baixa, tudo a preços módicos. Recentemente, nos deparamos com mais um daqueles casos que até parece enredo de série ruim, mas, infelizmente, é real. Vamos lá: a Supervisora Regional de Assistência Social da Casa Verde, responsável por ordenar despesas — sim, a pessoa que assina planilhas de liberação de recursos — chama-se Carolina Oliveira Nunes. A questão? Supostamente, seu filho trabalha em uma das unidades que ela mesma SUPERVISIONA . Olha que conveniente, né? Para quem ainda não entendeu, vou desenhar: ela assina o que ele recebe. O nome do rapaz? Vamos omitir por enquanto, mas o que importa é que conseguimos confirmar sua identidade como funcionário do serviço.
Tentamos contato com a gerência do CAEF Casa Verde, onde ele trabalha. O gerente, no entanto, recusou-se a comentar sobre o trabalho e, disse que não poderia fornecer informações sobre funcionários. Em nenhum momento solicitamos informações específicas sobre funcionários; pedimos apenas que confirmasse se o rapaz em questão era ou não funcionário. Mesmo assim, ele preferiu não comentar. Claro, nós já sabíamos de antemão que o rapaz era funcionário, afinal, consultamos o processo SEI de prestação de contas do serviço, e lá estava o nome dele, bonitinho, entre os contratados, já que se trata de um processo público.
Além disso, conseguimos o contato telefônico do próprio funcionário. Ele confirmou que trabalha no local, mas quando perguntamos sobre a relação de parentesco com a Supervisora... bem, nossas mensagens ficaram sem resposta. Coincidência? Eu deixo você, caro leitor, tirar suas próprias conclusões.
O que é curioso é que, aparentemente, na Casa Verde, a Supervisora Carolina Oliveira Nunes não faz segredo de que tem um filho trabalhando no serviço. Dizem que ela fala abertamente sobre isso na SAS, e o próprio funcionário a chama de mãe no local de trabalho. Ou seja, não estamos lidando com uma relação oculta, mas com algo tratado de forma bastante aberta. A pergunta que fica é: isso é normal?
Foto da planilha de liquidação extraida do SEI - |
E aqui vai mais um detalhe importante: de acordo com informações obtidas, supostamente, a Supervisora teria ameaçado funcionários do serviço, afirmando que seu filho jamais deveria ser demitido. Se essa intimidação realmente aconteceu, a situação é ainda mais grave. Não vamos deixar por isso mesmo. Além de ser compartilhada com o Ministério Público, esse caso será enviado ao sindicato, porque não vamos admitir que funcionários da rede de assistência social sofram qualquer tipo de perseguição por gente picareta.
Tentamos contatar a Supervisora diversas vezes, ligando para a Supervisão de Assistência Social da Casa Verde. Mas em todas as tentativas, a resposta foi a mesma: ela não estava presente. Onde será que ela estava em horário de trabalho? Fica a dúvida se essa informação é verdadeira, afinal, segundo informações de servidores, Carolina raramente é vista por lá. Mais uma coincidência, talvez?
E, como vocês podem verificar, temos fotos da Supervisora com o suposto filho em eventos sociais e na praia. Mais um indício dos laços estreitos que eles mantêm.
E tem mais: o nome comprovado da mãe do funcionário é Carolina dos Santos Oliveira. Porém, a Supervisora assina como Carolina Oliveira Nunes, o que sugere que este último seja o nome de casada. Essa divergência de nomes pode dar a impressão de que estamos falando de pessoas diferentes. No entanto, não é incomum que, ao casar, algumas mulheres alterem o RG, mas não o CPF. Isso pode adicionar uma camada extra de proteção, dificultando a identificação do parentesco direto. Será essa mais uma coincidência?
Agora, convocamos a SMADS e a própria Supervisora Carolina Oliveira Nunes para se manifestarem: há ou não parentes trabalhando em um serviço onde ela é a ordenadora de despesas? Se não for verdade, vamos nos retratar imediatamente. Em tempos em que tanto se fala sobre transparência e ética na administração pública, fica a pergunta: será que esse tipo de situação ainda passa despercebido?
Sabe o pior de tudo? Nem dá para cobrar da Secretária Ciça... Mas essa é uma história para depois
Reprodução autorizada com citação da fonte
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